Febre Round 6: como orientar as crianças

 

Batatinha frita… 1, 2, 3! Se você não sabe do que se trata essa frase, você deve estar desconectado das redes sociais. Esse é um dos primeiros jogos apresentados na série Round 6, da Netflix, que já foi assistida por mais de 111 milhões de pessoas. Por ter brincadeiras de criança, o público infantil tem assistido à série, apesar da classificação indicativa de 16 anos. O que tem causado alerta entre pais e professores.

 

Na trama, pessoas muito endividadas aceitam participar de uma série de jogos infantis — como bolinha de gude e cabo de guerra — com a possibilidade de ganhar uma grande quantidade de dinheiro. Sem muitas informações sobre o jogo, eles aceitam o desafio. Mas as competições têm uma questão: quem não tem êxito, acaba perdendo algo muito mais valioso, a própria vida.

 

Além desse enredo um tanto macabro, cenas que não são recomendadas para crianças estão presentes na série. Como por exemplo: cenas com teor sexual, suicídio e violência. Por isso, o conteúdo apresentado nos episódios vem despertando preocupação e reforça o cuidado com os pequenos.

 

Escolas alertam pais e responsáveis

 

Nos últimos dias, houve relatos de escolas do Reino Unido e outros países observando incidentes em que as crianças reproduzem certos jogos da série e como forma de castigo punem fisicamente os perdedores. Aqui no Brasil, uma escola do Rio de Janeiro fez uma carta alertando os pais para que os alunos, na faixa de 7 e 8 anos, não acompanhem a série Round 6.

 

Mas como os conteúdos da série também podem ser vistos em outras plataformas, como YouTube, Instagram e TikTok, por meio de memes, por exemplo, é inevitável que as crianças não acompanhem nenhum assunto relacionado a série.

 

Qual a melhor maneira de orientar

 

Por isso, a melhor maneira de ajudar o seu filho (a) nesses casos é orientá-lo. Deixar claro o porquê daquele conteúdo não ser adequado a ele. E ainda, falar sobre a classificação indicativa e pedir para que ele sempre se atente a isso.

 

Mas, como falamos anteriormente, se trata de uma série que todo mundo está falando. Se o seu filho tem um celular ele, eventualmente, vai ver algo sobre Round 6. Então, será que proibir é a melhor alternativa?

 

A resposta é não. Proibir não é a melhor maneira, já que, na verdade, pode acontecer o efeito contrário e despertar ainda mais curiosidade na criança. Sendo assim, a sugestão é sempre acompanhar o que o seu filho (a) está consumindo nas plataformas de streaming. Assim você pode indicar o que é melhor ou não.

 

Além disso, o diálogo é sempre bem-vindo. E, em último caso, você, pai, mãe ou responsável, pode fazer uma espécie de curadoria da série e, de outros conteúdos, para filtrar o que o seu filho (a) pode e não pode ver nos episódios. Ou, sugerir outros filmes que vocês possam assistir juntos e discutir sobre as temáticas abordadas. Por fim, é legal sempre frisar sobre a classificação indicativa de tudo que o seu filho irá assistir.

 

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