TikTok é seguro para crianças?

Você já deve ter visto dancinhas e vídeos engraçados por aí, não é mesmo? Essa febre começou, principalmente, com a rede social chinesa TikTok: um aplicativo para compartilhamento de vídeos curtos que possui diversas ferramentas de edição. A rede conquistou os jovens e até mesmo crianças menores de 13 (idade permitida pela plataforma para criar uma conta).

 

Os recursos disponíveis na plataforma, como permitir criar vídeos personalizados e divertidos, por meio de cortes nas imagens, efeitos de voz, figurinhas, filtros e músicas de fundo são um atrativo para os pequenos curiosos. Assim, eles acabam passando uma grande parte do tempo navegando nesses recursos e podem não se dar conta dos riscos que estão correndo.

 

Temos por exemplo a questão da autoimagem, já que há uma tendência em buscar o aumento das views e curtidas nos vídeos compartilhados, o que pode trazer danos à autoestima e autoconfiança. Além deles imitarem comportamentos de perfis populares e, ainda, perderem o gosto por atividades fora das telas, como uma brincadeira ao ar livre ou uma troca dentro de casa.

 

Apesar do aplicativo estimular a criação de conteúdos divertidos, pais e responsáveis precisam acompanhar e monitorar seus filhos quando eles estiverem usando a rede. O ideal é estar sempre atento para quaisquer riscos, como:

 

  • Contato direto com estranhos;
  • Acesso a conteúdo impróprio;
  • Sem saber as crianças podem fazer coreografias com conotação sexual ou terem comportamentos desrespeitosos.

 

Dados reunidos pelo próprio TikTok apontam que o Brasil foi o terceiro país com mais vídeos removidos em 2020, por violar a “segurança de menores” e promover “nudez e atividades sexuais de adultos”. Isso coloca em vista ainda mais a importância da supervisão dos pequenos enquanto eles se entretêm na plataforma.

 

 

Mas afinal, como proteger o meu filho (a)?

 

Apesar de a própria plataforma ter as suas políticas de segurança e privacidade, que evitam que os usuários tenham contato com conteúdos impróprios, é preciso ficar atento!  Nem todo conteúdo desse tipo é pego pelo filtro. Certifique-se também que as definições de privacidade do aplicativo estão no modo “privado”. Assim, se garante que só pessoas conhecidas consigam entrar em contato com o seu filho (a) e vejam os seus vídeos.

 

Dessa maneira, os pais e responsáveis podem analisar e monitorar a conta. Ver quais conteúdos estão sendo exibidos, assim como os perfis que estão seguindo a conta da criança, pode evitar uma conversa ou amizade virtual com pessoas erradas.

 

Além do mais, manter um bom diálogo com seu filho (a) é essencial. Explique o que é legal e o que não é dentro da rede social, o que pode ser perigoso e como identificar isso. A construção de uma relação à base de confiança faz com que o seu pequeno crie autonomia e responsabilidade. Dessa forma, ele pode usar o TikTok de maneira mais consciente.

 

Outra dica é criar um perfil para você. Não é necessário postar alguma coisa ou participar, mas se familiarizar com a rede. Assim, você pode acompanhar os conteúdos que estão em alta e saber se são saudáveis ou não. Isso também lhe dá a oportunidade de entender melhor como o aplicativo funciona.

 

Por último, a plataforma ainda possui o recurso controle parental ou emparelhamento parental. Com essa ferramenta ativa, os pais podem gerenciar o tempo de tela de seus filhos de maneira remota. Basta escanear um QR Code para ter acesso aos dados da conta da criança.

 

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