Você já deve ter percebido e, com certeza presenciado, que as crianças aprendem muito por meio de exemplos. Dessa forma, elas são capazes de absorver todo tipo de informação. Por isso, mostrar a importância dos povos e da cultura africana na construção social e cultural brasileira é uma ótima forma de celebrar o Dia da Consciência Negra.
Primeiramente, a data surgiu por iniciativa do Grupo Palmares. Esse grupo foi fundado em 1971 por universitários negros, em Porto Alegre. O dia também relembra a trajetória do líder quilombola Zumbi dos Palmares, que teve um papel fundamental contra a escravidão na época.
Sendo assim, desde 2003, nas escolas é obrigatório, por lei, o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Os alunos devem estudar a história da África e dos africanos, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional. O que já é um grande avanço para promover a igualdade no país.
Mas foi só em 2011 que a Lei 12.519 instituiu oficialmente a data como o Dia Nacional da Consciência Negra. Tornando-se feriado em algumas capitais brasileiras, como: Rio de Janeiro, Mato Grosso, Alagoas, Amazonas, Amapá e Rio Grande do Sul.
Hoje, inclusive, já há definições do que é a consciência negra no âmbito pedagógico. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais são pedagogias que tem o objetivo de combater o racismo e as discriminações. Além de promover uma educação positiva nas relações étnicas e raciais. E, assim, fortalecer as origens das pessoas negras e despertar entre os brancos a consciência negra. Demais, não é?
Além disso, a escola também pode ser uma grande incentivadora de boas práticas relacionadas ao assunto. Desde trazer conteúdos ricos de autores negros até conversar com os alunos sobre a diversidade cultural e racial do Brasil. A sala de aula é um grande palco para o mundo. Ou seja, abordar temáticas que promovam a igualdade e a pluralidade são sempre bem-vindas!
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