Muitas escolas têm adotado medidas sanitárias rigorosas para o retorno às salas de aula, seguindo todos os protocolos da OMS
Por conta da pandemia de covid-19, no Paraná, as escolas estão fechadas desde março de 2020. Após quase um ano do chamado “novo normal”, as discussões sobre a volta às aulas ganham cada vez mais força. O Governo do Estado do Paraná autorizou, no dia 20 de janeiro, o retorno presencial em formato híbrido das escolas públicas e privadas, que deve acontecer a partir do dia 18 de fevereiro de 2021. Contudo, essa informação dividiu as opiniões de mães, pais e demais responsáveis que entendem a importância pedagógica do ensino presencial, mas ainda se sentem inseguros e com receio dos efeitos do vírus.
Embora em casa os pequenos corram menos riscos de contaminação, o isolamento social prolongado tem causado uma série de graves consequências para eles. De acordo com a Academia Americana de Pediatria, os impactos vão além do desenvolvimento educacional, influenciando em habilidades sociais e emocionais, nutrição, equilíbrios mental e comportamental, atividade física, entre outros.
Em uma transmissão ao vivo realizada no dia 19 de janeiro, promovida pela Inspira Rede de Educadores, Rubens Cat, médico pediatra do Hospital de Clínicas, falou sobre a importância do retorno às aulas para que possamos impedir e diminuir o efeito de problemas como ansiedade, angustia, pânico, gagueira e depressão.
“Atualmente, o Brasil possui 65 milhões de crianças, entre 0 a 18 anos, e considerando que 30% delas sofram alguma dessas implicações, estamos falando de 20 milhões de indivíduos com alterações de saúde mental e comportamental”, diz.
Segundo especialistas, as crianças se infectam de duas a cinco vezes menos que os adultos, sendo menor que 4% as chances de elas serem a primo-infecção. Conforme divulgado pela Academia Americana de Pediatria, a transmissão escolar reflete, mas não impulsiona a transmissão comunitária. Dessa forma, muitos médicos, psicólogos e professores têm apoiado o retorno às aulas e aconselham que os adultos visitem as escolas, verifiquem se os protocolos estão sendo seguidos e busquem apoio emocional para esse retorno.
“Mais de 80% das crianças dependem do ensino público no Brasil e permaneceram em casa por nove meses. Existiram casos de escolas clandestinas, de pessoas que precisaram trabalhar e deixaram os filhos em locais sem nenhum protocolo de segurança e saúde. É por isso que precisamos abrir todas as escolas – de forma segura, claro”, ressalta Cat.
Para garantir a proteção no retorno às aulas presenciais, muitas escolas têm adotado medidas sanitárias rigorosas, seguindo os protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e as orientações clínicas da Academia Americana de Pediatria, divulgadas no dia 5 de janeiro. Segundo Rubens Cat, antes de voltar à rotina escolar é preciso colocar em dia o caderno de vacinação das crianças. “Se o pequeno possui mais de dois anos de idade, já pode usar máscara. Instrua bem o seu filho sobre como colocá-la e retirá-la, como higienizar as mãos e como respeitar o distanciamento”, completa o pediatra.
Nós do Colégio Stella Maris, firmamos parceria com a Rede D’Or, um dos maiores conglomerados de saúde do país, para validação dos protocolos e orientações exigidos nesse momento.
“Há meses estamos trabalhando para garantir a segurança dos professores, colaboradores e, principalmente, dos nossos alunos. Desde a recepção, todos recebem a higienização nas mãos e nos pés, além de aferirmos a temperatura. Os colaboradores estão utilizando os EPIs exigidos, a limpeza das salas de aula e dos espaços comunitários possui rotinas intensas e o distanciamento entre alunos, bem como a circulação de ar, estão totalmente adequados”, afirma nossa coordenadora pedagógica, Guida Weber.
Para o ano letivo de 2021, investimos não só nos protocolos de saúde e segurança sanitária, mas também nas salas de aulas, equipadas para transmissão de conteúdo ao vivo, treinamentos e capacitações dos educadores e colaboradores, de acordo com as orientações dos especialistas em saúde.
Respeitando todas as medidas sanitárias necessárias, o retorno às salas de aula pode ser seguro e trazer grandes benefícios às crianças e adolescentes!
Assista a Live com Dr. Rubens Cat – Necessidade do retorno com segurança das crianças às escolas:
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