A proposta de trabalho visa à formação do aluno em todas as dimensões: bio-psico-social-existencial, ou seja, é necessária uma atividade que tenha como princípio a formação do homem de modo integral, trabalhando com eixos que darão suporte para uma educação sólida e, assim, possibilitando a atuação consciente do aluno na sociedade. Entre os eixos trabalhados, destacamos a formação para o exercício da cidadania, os valores, o respeito à diversidade, a qualidade de vida e a metacognição, aqui entendida como o objetivo principal a ser alcançado ao se trabalhar com o conhecimento científico, cuidadosamente selecionado.
Os jovens são reconhecidos como categoria social com potencial de intervenção na sociedade, como também de sua mudança. São muito mais que números, são a expressão mais concreta da sociedade.
É no período da juventude que as forças formativas estão começando a existir e, por isso mesmo, pode-se aproveitar mais facilmente o poder modelador de situações novas. Sendo assim, o jovem é aquele que pode aproveitar o conhecimento já adquirido pelos seus antecessores sem as marcas que a aquisição e construção do saber trouxeram. Dessa forma, o jovem fica livre para ter ideias novas e melhores que as anteriores. Por isso, o jovem é considerado o fator de introdução de mudanças na sociedade.
Espera-se formar o aluno para:
O Colégio Stella Maris optou por trabalhar na linha progressista “Histórico-Crítica”.
Com a Pedagogia Histórico-Crítica, olha-se para a totalidade como possibilidade de entender a realidade para além do fenômeno, para além das aparências. Toma-se a contradição, não como justificativa para incoerências, mas como possibilidade de avanço.
Busca-se, na concreticidade – contraditória – as mediações para o entendimento da totalidade – que não é única e nem estática.
Portanto, desenvolvemos um trabalho sério, consistente, de qualidade e necessário. Para tal, entendemos que o processo de construção do conhecimento pelo indivíduo ocorre quando suas experiências anteriores são levadas em consideração, pois possibilitam novas construções, além das relações que o indivíduo estabelece com o ambiente em que vive, num determinado contexto histórico.
A construção do conhecimento, dessa forma, apresenta-se com caráter inovador, buscando constantemente a transformação social, valorizando o indivíduo como ser presente, que participa de grupos libertos, atuantes, levando o aluno a ser mais crítico, investigador e pesquisador dos seus conhecimentos.
É necessário criar pontes entre a aprendizagem e a vida concreta. Por meio da comunicação, de novas linguagens, o pensamento do professor deve interagir com o do aluno, produzindo um conhecimento vivo e trazendo novos questionamentos para a sua vida.
Sendo assim, a fundamentação da nossa proposta está na Pedagogia Progressista, na qual a escola é condicionada pelos aspectos sociais, políticos e culturais, mas contraditoriamente existe nela um espaço que aponta a possibilidade de transformação social.
A educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social e explicita o papel do sujeito construtor/transformador dessa mesma realidade.
É na teoria crítica, a qual sustenta a finalidade sociopolítica da educação, que buscamos, por meio da tendência Histórico-Crítica, sustentar nosso trabalho.
Os valores cultivados dentro dessa teoria são a visão histórico-social do mundo, a solidariedade pelo fim da opressão social, a autonomia de consciência e o senso crítico, a liberdade historicamente situada e a responsabilidade como compromisso social.
O Colégio Stella Maris, ao optar pela concepção Progressista na Pedagogia Histórico-Crítica, fundamenta-se nos estudos de Vygotsky e Saviani para subsidiar o trabalho metodológico da escola, ou seja, para entender como ocorre o processo de aprendizagem na teoria sociocultural e qual deve ser a didática do professor.
Priorizando as interações entre os próprios alunos e deles com o professor, o objetivo da escola, então, é fazer com que os conceitos espontâneos, que as crianças desenvolvem na convivência social, evoluam para o nível dos conceitos científicos, parte de um sistema organizado de conhecimentos adquiridos pelo ensino. Nesse sentido, o mediador é quem ajuda a criança a concretizar um desenvolvimento que ela ainda não atinge sozinha.
O aluno não é tão somente o sujeito da aprendizagem, mas aquele que aprende junto ao outro o que o seu grupo social produz, tal como: valores, linguagem e o próprio conhecimento.
A escola possui objetivos educacionais voltados a desenvolver as funções psicológicas e cognitivas de seus alunos. É necessário partir das potencialidades do aprendiz, permitir o amadurecimento intelectual, com currículo que forneça as condições necessárias para desenvolver os conceitos científicos.
Os pais deixam seus filhos no Colégio, onde também os buscam ao término das atividades. Para que os alunos possam ter um trabalho coeso, há o estabelecimento de uma rotina no cotidiano escolar, quando são trabalhados para desenvolverem certas atividades necessárias ao processo pedagógico.